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Partidos e entidades civis apresentam pedido coletivo de impeachment contra Bolsonaro

21/05/2020 09:00 | 2 min de leitura
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Welike Agência


Desta vez, partidos como PT, PCdoB, PSOL, PCB, PCO, PSTU e UP se juntaram a entidades civis e sociais como o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil para listar e fundamentar os motivos para pedir a sua saída do cargo.

Entre os crimes listados no pedido de impeachment estão a convocação e comparecimento nos atos contra a democracia, a interferência nas investigações da Polícia Federal no Rio de Janeiro, a falsificação da assinatura de Sérgio Moro na exoneração de Maurício Valeixo do comando da PF e as declarações durante a reunião ministerial de 22 de abril.

Também estão na argumentação os discursos presidenciais contra o STF, o bloqueio da compra de equipamentos de saúde por estados e municípios, a incitação de uma sublevação das Forças Armadas contra a democracia e os pronunciamentos e atos contra a saúde pública durante a pandemia, entre outros motivos.

"Bolsonaro não tem condições políticas, administrativas e humanas de governar o Brasil. Briga com todo mundo o tempo inteiro e não protege o povo. Tem de ser impedido", defende a deputada Gleisi Hoffmann, presidente nacional do Partido dos Trabalhadores.

Já Guilherme Boulos, coordenador nacional do MTST e ex-candidato a presidente pelo PSOL, explica por que estepedido de impeachment é diferente: "É o primeiro suprapartidário, não de apenas um partido ou parlamentar. Isso aumentará – e muito – o caldo de pressão sobre o Rodrigo Maia para que ele abra o processo contra Bolsonaro."